Um poema de mil anos
“O outono está a cair suficientemente depressa,
Não é preciso ajudá-lo.
E todos sabemos o que se segue ao Outono.”
Edd Doloroso, in As Crónicas de Gelo e Fogo-Livro V
A corneta soou…
Ouvi-a UMa vez
Ouvi-a pela primeira vez…
Meu coração sobressaltou-se,
Amigos? Inimigos?
Ou algum perigo desconhecido…
A espera era longa e mal podia respirar…
Ouvia dentro de mim
Aquele bater forte e ritmado do meu coração.
A espera era longa demais.
Tão longa que meu coração batia lentamente
De repente ouvi o segundo….
DOIS
Então pus-me em pé num salto,
Não podia crer…
Inimigos…
E foi então que ouvi um terceiro…
TRÊS
Um poema de mil anos…
E pus-me em fuga…
Em fuga do desconhecido.
Jocilene Lima
27-08-2012